quarta-feira, 22 de junho de 2011

TIPOLOGIA TEXTUAL

A VIDA NA ILHA

Aqui começo a contar o drama da minha vida em silêncio solitárioso preso nessa ilha onde cheguei como náufrago.Pelo meus cálculos,minha
nova vida começou no dia 30 de setembro de 1659.Depois de dez ou
doze dias,eu me dei conta de que ia perder a noção do tempo,se não
arranjasse um jeito de contar e marcar os dias da semana.
Resolvi cravar no chão uma estaca em forma de cruz.Na estaca
eu gravei com um traço curto os dias da semana e,com um traço mais
longo,o sétimo dia.No fim de um mês,eu fazia um traço ainda mais com-
prido.foi assim que eu consegui manter um calendário bem exato duran-
te os anos que passei na ilha.
Como eu não tinha as ferramentas certas para trabalhar,até os tra-
balhos mais simples eram difíceis.Precisei de quase um ano para fazer to-
da a cerca em volta da cabana.
Logo comecei a construir coisas que faziam muita falta,como uma
mesa e uma cadeira.Com esses objetos,eu ia poder comer e escrever com
conforto.
Em pouco tempo,comecei a perceber que eu não possuía coisas fu-
ndamentais para uma vida civilizada.Como não tinha velas,não dava para
fazer nada de noite.Eu também não tinha um forno, nem potes para guardar comidas e líquidos. Eu ia ter que aprender um jeito de produzir essas coisas.
Certo dia, para minha enorme surpresa, encontrei umas sementes que tinham brotado. As sementes estavam em um velho saco de cevada que eu tinha trazido do barco. Achei que era um milagre divino, que Deus tinha feito brotar esses grãos e meses depois conseguinfazer pão.
Em outra ocasião, caminhando pela praia, encontrei uma tartaruga. A carne era macia e saborosa, e logo a tartaruga passou a ser uma parte importante da minha alimentação. Outro item fundamental foi a descoberta de um tipo de uva. Eu colocava as uvas para sacar e fazia passas, que eram muito nutritivas e deliciosas.
Investigando o interior da ilha, descobri um agradável recanto, cercado de árvores frutíferaas. Ali eu construí uma casa de campo, mas resolvi deixar a minha outra cabana no local onde ela estava, porque de lá eu ia poder enxergar algum barco que passase.
Aproveito para mostrar para vocês,caros leitores,as anotações que fiz no meu diário enquanto eu ainda tinha um pouco de tinta do navio.Tentei de muitas maneiras fazer a tinta render mais,até misturando com água.Mesmo assim,a tinta acbou.Por isso,o meu diário tem anotações só do meu primeiro ano de vida nesta terra desolada,enquando eu ainda tinha tinta para escrever minhas desventuras.Lendo esse diário detalhado,acho que vocês vão entender as minhas dificuldades.
ass: Raphael dos santos silva n;30
turma:1º C